Em Sergipe, 76 pessoas foram presas tentando entrar em presídios com drogas

Copemcan registrou 46 ocorrências este ano e concentra o maior número de flagrantes desta natureza entre as unidades prisionais

De janeiro a abril deste ano, 76 pessoas foram presas tentando entrar nos presídios sergipanos com drogas escondidas. Os dados foram disponibilizados pela Secretaria de Estado da Justiça, do Trabalho e de Defesa ao Consumido (Sejuc/SE), que administra as unidades prisionais do estado. De acordo com o órgão, o Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto (Copemcan), no município de São Cristóvão, concentrou o maior número de ocorrências, com 46 no total.

 

Entre os entorpecentes apreendidos, a maconha foi o tipo mais comum, totalizando 2,716kg. Em seguida, vem cocaína, com 289g identificadas durante procedimento de revista via bodyscan. “Embora pareça pouco, pelo número de prisões, a quantidade de drogas apreendidas se justifica pela maneira que os suspeitos utilizam para esconder os entorpecentes nas cavidades do corpo. Os invólucros são pequenos, com 20g, 50g ou 100g”, explica a assessoria de comunicação do órgão.

 

Além do Copemcan, o relatório da Sejuc revelou que houve flagrantes em outros presídios sergipanos. “No Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), localizado no bairro Santa Maria, em Aracaju, foram 17 prisões. Já na Cadeia Pública de Areia Branca (CPAB) foram oito. Na Cadeia Pública de Estância (CPE), uma pessoa foi presa no período analisado, enquanto no Presídio Semiaberto de Areia Branca (Presab), três flagrantes foram feitos. No Presídio Regional Juiz Manoel Barbosa de Souza (Premabas), localizado no município de Tobias Barreto, uma pessoa também presa”, diz o relatório.

 

Ainda segundo informações da Secretaria, 776 policiais penais atuam em Sergipe. Eles estão distribuídos em 10 unidades prisionais, além do Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap) e Central de Monitoramento Eletrônico de Presos (Cemep). O trabalho desses profissionais, conforme destacou a pasta, tem sido primordial para o sucesso das apreensões e prisões.

 


2021

 

A Sejuc também apresentou um levantamento sobre as ações desta natureza no ano de 2021. Durante os 12 meses, foram 92 prisões e, mais uma vez, o Copemcan acumulou a maior parte dos registros, totalizando 60.

 

Além desta unidade, houveram registros no Compajaf, com 11 prisões, Cadeia Pública de Estância, com uma ocorrência, Premabas, com oito casos e Cadeia Pública de Areia Branca, com 12 flagrantes. “Ano passado, tivemos algumas limitações em razão da pandemia de Covid-19, que implicou na reorganização do processo de visitas. Por essa razão, existe essa proporção diferenciada em relação aos quatro primeiros meses de 2022”, pontuou a assessoria.

 

No período analisado, foram apreendidos 6,452kg de maconha, 668g de cocaína e 47 pastilhas de LSD.

 

|Por John Santana/Da equipe De Hoje

||Fotos: Divulgação/Sejuc






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