Com crescimento nesse setor, profissionais da área avaliam a incerteza quanto ao fenômeno se tornar uma tendência de mercado
Desde o primeiro ano de
pandemia, o Brasil vem registrando índices históricos quando o assunto é
empreendedorismo. Foi já em 2020, quando o Brasil encerrou o ano com cerca de 20 milhões de
negócios ativos, que teve início a alta de pequenos empreendedores em níveis
nunca antes atingidos. De lá para cá, a taxa de negócios abertos vem crescendo
significativamente. Em 2021, de acordo com o Ministério da Economia, o país
atingiu o maior número de abertura de negócios em um período de quatro meses.
Mesmo com o crescimento nesse
setor, influenciado pela crise sanitária e com crescimento frequente desde
então, profissionais da área avaliam a incerteza quanto ao fenômeno se tornar
uma tendência de mercado. É o que explica o engenheiro de produção e diretor
geral do Grupo Brain, empresa de gestão empresarial, André Gabillaud.
“É difícil afirmar se é uma
tendência , pois existem outros fatores que estão associados como a taxa de
juros, a inflação, e até a própria guerra na Ucrânia. Tudo isso favorece para
alguns e abala outros. Essa balança de aberturas de novos negócios deverá ser
percebida nos próximos meses e acredito que não será tão crescente como na
pandemia”, argumenta o engenheiro de produção.
Ele salienta ainda que, apesar
do crescimento neste ato empreendedor, é nítido que a pandemia teve grande
papel nisso, com a geração de diversas demissões em função das falências
empresariais, empurrando essa massa de profissionais para a ação empreendedora.
“Ela exterminou negócios e promoveu outros também. Essa promoção gerou esse
comportamento com certeza”, afirma Gabillaud.
Segundo o engenheiro, ao
adentrar no cenário empreendedor, é preciso levar em consideração os pilares
básicos de todo negócio: qual a dor que o cliente em potencial sente?; o
produto ou serviço que ele vai entregar resolve essa dor?; Canal de
distribuição ( qual ou quais canais de venda serão utilizados?; Monetização
( de que maneira esse produto ou serviço será cobrado e como teremos
retorno sobre o que vendemos).
Dessa forma, mais que abrir um
empreendimento por fatores como a pandemia, de forma “obrigada”, resultando,
muitas vezes, em algo sem êxito, os pequenos empreendedores podem fazer da
estatística algo além da necessidade gerada a partir da pandemia, iniciando
negócios prósperos.
“São diversos desafios que um
novo empreendedor enfrenta. É claro que todos eles estão associados ao modelo
de negócios que a empresa está adotando. Podemos com certeza usar diversas
ferramentas gerenciais como o Plano de Negócios, o Plano Estratégico, o
Orçamento Empresarial, Padronização de Processos, Indicadores de Gestão e
muitos outros. O Planejamento Estratégico, por exemplo, serve como uma bússola empresarial,
direcionando os esforços empresariais rumo ao objetivo da alta administração .
Em negócios pequenos ele é ainda mais fundamental , pois a ausência de
maturidade do empreendedor pode ser minimizada a partir do uso deste
instrumento gerencial”, garante o diretor geral do Grupo Brain.
Nesse cenário, Gabillaud
destaca também que o Grupo Brain possui diversos pacotes de ajuda a pequenos
empreendedores, a exemplo de mentorias estratégicas, mentoria de processos ,
mentoria de finanças , mentoria de compras e estoque , de vendas e marketing.
Tudo isso pensado para atender às demandas de cada tipo de negócio.
|Fonte e foto: Assessoria de
Comunicação