Com essência pop, “Pantera” passei por diversos ritmos e traz as participações especiais de João 307 e Isis Broken
Uma simbiose de desejo, poder e
renascimento. É como podemos descrever o primeiro álbum autoral da cantora
sergipana Jullya Murvack, precursora da Drag Music em Sergipe. Intitulado
“Pantera”, o álbum foi lançado nas principais plataformas digitais de música.
O álbum com essência pop possui
15 faixas inéditas que passeiam em ritmos como o trap, brega funk, forró,
arrocha e piseiro. O novo trabalho tem sonoridade abrangente, retratando não o
pop, ritmo que mais influencia a cantoria, mas também aqueles que compõem a sua
essência nordestina. Em suas canções, Jullya retrata sua trajetória, destacando
principalmente suas histórias de amor, seus relacionamentos e tudo que aprendeu
com essas experiências. O disco traz ainda a participação do cantor
sul-mato-grossense, João 307, e da cantora sergipana, Isis Broken.
“Falar sobre amor é bastante
complexo. As frustrações que tive com alguns relacionamentos e as reviravoltas
da vida me encheram de inspiração para essas canções. Quando um homem percebe
que você está refém na relação, por ser a pessoa que mais se entrega, ele
inicia um jogo sentimental e te põe contra a parede, dizendo que o motivo dos
deslizes dele é porque você o sufoca. Ele se aproveita que você está mais
vulnerável sentimentalmente para te impor um sentimento de culpa pelas ações
dele. Mas quando você mostra que despertou e toma atitudes para se livrar do
relacionamento, o indivíduo recalcula a rota e faz média para ficar com você,
porém já é tarde demais”, explica a cantora.
O processo de criação do álbum
“Pantera” começou em 2017. Por meio de suas músicas, Jullya propõe uma conexão
com o público, não só pelos ritmos musicais, mas pelas histórias que conta.
“Pantera é um alter ego que anuncia a liberdade para quem teve os seus sonhos e
objetivos bloqueados por circunstâncias ou pessoas, que os impossibilitaram de
crescer e reconhecer o seu valor. O poder de estar sobre o controle da sua vida
é uma metáfora sobre o instinto selvagem que habita dentro de ti. Você só
precisa encontrar alguma forma para despertá-lo, seja por bem ou por mal”,
conta.
A cantora aposta que o seu álbum
é uma grande promessa para o cenário musical sergipano e que representa um
incentivo para os artistas que buscam lançar seus trabalhos. “Existe a música
sergipana antes do Pantera e vai existir a música sergipana após o álbum. Eu
aposto muito no potencial desse álbum e acredito que outras pessoas irão se
inspirar para lançar seus trabalhos”, comenta a cantora.
Trajetória
A carreira de Jullya, que é de
Aracaju, começou em 2017 com o lançamento do EP “Delirar”. Mas o primeiro EP
totalmente profissional somente foi lançado em 2019, com o título “P.D.M”. O
trabalho tornou Jullya Murvack conhecida na cena LGBTQIA+ e a consagrou como
cantora Drag Queen.
Depois disso, a cantora não parou
mais. Em 2020, Jullya Murvack lançou o single “Sentada” e, junto com outra
artista sergipana, Isis Broken, no mesmo ano, lançou o single “Magia
Ancestral”.
Em 2021, lançou o seu primeiro
clipe e single de forró “Amor Bandido”.
No mesmo, a cantora também lançou o clipe do seu primeiro single
profissional, P.D.M, além de lançar a música e o clipe de “Paredão”.
|Fonte: Assessoria de Comunicação
||Fotos: Divulgação