Última paralização da categoria ocorreu no dia 24 de maio
Pela segunda vez em uma
semana, rodoviários de Aracaju realizam paralização nos serviços para cobrar
cumprimento de acordos realizados entre a categoria e as empresas do grupo
Progresso. A reivindicação dos funcionários é referente ao pagamento dos salários
e benefícios atrasados.
Como forma de protesto,
segundo apontado pelo G1 Sergipe, alguns funcionários foram à porta da empresa
nas primeiras horas da manhã e impediram que os carros saíssem para as ruas
realizar o transporte da população. De acordo com os manifestantes, a
paralisação só será encerrada após o cumprimento dos termos do acordo firmado.
Dessa vez estão parados 126
ônibus de 38 linhas. Para que a população não fique sem o serviço, a
Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) informou em nota que
entrou em contato com as demais empresas que fazem parte do sistema de
transporte e ônibus extras estão sendo colocados em operação.
Já o Setransp divulgou uma
nota onde fala sobre o ocorrido e o que está sendo feito para solucionar a
situação.
Confira nota completa:
"Três empresas prestadoras do transporte público coletivo - Viações Progresso, Tropical e Paraíso - estão paralisadas desde o início da manhã desta quinta-feira, 02, por dificuldades quanto ao pagamento de salários. A direção da empresa busca neste momento um acordo com seus colaboradores, além de esclarecer os motivos do atraso, para que os mesmos possam voltar a operar.
Juntas as empresas paralisadas representam 126 ônibus e 42 linhas. As demais empresas prestadoras do transporte já redistribuiram suas frotas para assistir as linhas que foram afetadas com a paralisação. No entanto, o sistema irá operar com dificuldade durante a manhã de hoje.
Situação do setor
Funcionários questionaram atrasos nos salários, todavia o setor já vem lidando com sérios percalços para se restabelecer. Algumas medidas recém anunciadas pela Prefeitura de Aracaju estão ajudando bastante a amenizar a situação que se agravou em especial na pandemia com acúmulos de débitos com fornecedores somado aos aumentos dos custos do serviço. Porém não resolve o drástico impacto do aumento de custos e queda de receita.
É preciso que todos se somem a esse serviço que é essencial à população com outras providências, como por exemplo, a redução do ICMS do diesel que representa 18% do preço do combustível. Um insumo que no ano passado chegou a subir 80% e este ano já cresceu mais de 40%".
| Da Redação/Com informações
do G1 SE
|| Foto: Rafael Carvalho/TV
Sergipe