De acordo com SMS, serviço inicia na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência do usuário, onde é acolhido e tem seu cadastro atualizado no sistema de Prontuário Eletrônico
Alterações na taxa de glicemia
são o alerta para um possível diagnóstico de diabetes mellitus e, para tratar e
acompanhar os usuários com quadro suspeito ou confirmado de diabetes, a
Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), executa
uma linha de cuidado específica para esses pacientes. O serviço inicia na
Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência do usuário, onde é acolhido e tem
seu cadastro atualizado no sistema de Prontuário Eletrônico.
Já devidamente cadastrado na
unidade, o usuário é direcionado para consulta com o profissional de
enfermagem, para, em seguida, passar pela avaliação médica onde será feita a
confirmação de diagnóstico e a estratificação de risco. Pacientes com diabetes
crônica e quando o quadro da doença está compensado são acompanhados pela UBS.
“No caso de crise hiperglicêmica,
o paciente é avaliado, medicado e, se necessário, ele será encaminhado para as
Unidades de Pronto Atendimento [UPAs] Fernando Franco e Nestor Piva”, afirma a
referência técnica do Programa de Saúde do Adulto, Vanessa Barreto.
Tipos
A diabetes tipo 1 caracteriza-se
quando o organismo não consegue liberar insulina suficiente para o corpo,
fazendo com que a glicose fique no sangue, ao invés de ser utilizada como
energia. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, entre 5% e 10% das
pessoas com a doença concentram esse tipo 1.
Já o tipo 2 tem como
característica quando o organismo não utiliza a insulina produzida da maneira
adequada ou não produz quantidade suficiente que seja capaz de controlar a taxa
de glicemia. Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o tipo 2.
De acordo com a linha de cuidado
da diabetes elaborada pela rede de saúde da capital, quando o tipo 2 está
classificada em nível baixo, o paciente recebe um plano terapêutico que orienta
sobre a Mudança de Estilo de Vida (MEV), é inserido no grupo terapêutico da UBS
e passa a ser avaliado anualmente na unidade. Casos onde há lesão no pé, que
não pode ser resolvida na unidade, o usuário é encaminhado para o Laboratório
de Feridas do Cemar Siqueira Campos.
Quando a diabetes tipo 2 está em
nível médio, além do plano terapêutico, inserção no grupo terapêutico e retorno
semestral à unidade, o usuário também recebe avaliação das Lesões em Órgãos
Alvo (LOA). Já quando a estratificação de risco está em nível alto, o paciente
recebe plano terapêutico, deve retornar a unidade de quatro em quatro meses e
também é encaminhado para o atendimento especializado com endocrinologista, no
Cemar Siqueira Campos.
DM gestacional e quadros
descompensados
O diabetes gestacional se
caracteriza pelo aumento no nível de glicose no sangue, consequência das
alterações hormonais e fatores de risco como histórico familiar ou ganho de
peso excessivo na gestação.
A doença pode acontecer em
qualquer mulher gestante, e na maioria dos casos, sem sintomas aparentes. A
orientação é que, a partir da 24ª semana ou no início do sexto mês, durante o
acompanhamento de pré-natal, a grávida monitore a taxa de glicemia.
“Pacientes com esse perfil são
encaminhadas para acompanhamento no Ambulatório de Alto Risco, no Cemar
Siqueira Campos. Da mesma forma que os pacientes em geral, que apresentam
quadros descompensados e também são encaminhados para o Cemar Siqueira Campos,
mas para atendimento com o endocrinologista”, explicou Vanessa Barreto.
Ambulatórios Especializados
Dentro da linha de cuidado para
tratamento do diabetes, nos ambulatórios especializados na rede de saúde do
município, estão o monitoramento glicêmico, avaliação do pé diabético,
tratamento de feridas, tratamento da obesidade, tratamento do tabagismo e o
alto risco gestacional no Centro de Acolhimento e Atenção à Saúde das Mulheres
(Caasm).
|Fonte e fotos: Assessoria de
Comunicação