Protocolo traça três principais grupos de pacientes que apresentam sintomas prolongados
Desde a elaboração do protocolo pós-covid, os pacientes com sintomas persistentes, após o diagnóstico de Covid-19 têm acesso ao atendimento especializado, conforme avaliação médica inicial, realizada pela Rede de Atenção Primária (Reap), pela Unidade Básica de Saúde de referência do usuário. Até o momento, segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), 19 pessoas já foram atendidas por esse protocolo.
“O paciente que apresentar alguma sequela pós-covid deverá procurar sua UBS de referência para passar por atendimento com um profissional médico, que fará o encaminhamento para a especialidade 404 - Médico Avaliação de Sequelas da Covid. Esse profissional fará o contato telefônico para avaliar as queixas do paciente e fazer os agendamentos para as especialidades conforme a necessidade”, explicou a coordenadora do Centro de Especialidades Médicas de Aracaju, Luciana Araújo.
O protocolo, de acordo com a coordenadora, traça três principais grupos de pacientes que apresentam sintomas prolongados da Covid-19. No primeiro deles, estão pacientes que tiveram Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e persistem com sintomas predominantemente respiratórios, sobretudo a dispneia (falta de ar ou dificuldade de respirar). Esse grupo inclui, ainda, aqueles com a síndrome pós-terapia intensiva.
A coordenadora explicou, também, que estão inseridos nesses grupos os pacientes com doença multissistêmica, com acometimento cardíaco, respiratório, neurológico e/ou de outros órgãos, bem como os pacientes com sintomas persistentes, muitas vezes dominados pela fadiga, mas sem evidências de lesões orgânicas.
Já os pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) podem ser acometidos pela síndrome pós terapia intensiva. Nesses casos, a coordenadora informou que as equipes das Unidades Básicas de Saúde irão avaliar situações como descondicionamento físico e respiratório, perda de massa muscular, desnutrição e déficits cognitivos, para direcionar o paciente para o acompanhamento necessário na rede.
“Por isso é muito importante que as pessoas que foram acometidas pela doença e percebem que algum sintoma ainda persiste, que busquem sua Unidade Básica de referência e sejam avaliadas. Nesse primeiro atendimento, será possível verificar se o acompanhamento será realizado pela própria unidade ou se haverá necessidade de atendimento especializado”, ressaltou Luciana.
|Com informações da Assessoria de Comunicação
||Foto: Divulgação/SMS