Como aumentar as chances do jovem entrar no mercado de trabalho?

Envio de currículo por e-mail e comportamento nas redes sociais fazem a diferença, explica gestor de programa de aprendizagem profissional, Josef Andrer

 


“A primeira impressão é a que fica”. Esse ditado famoso atribuído a Tom Peters, escritor e economista americano especializado em práticas de gestão de negócios, é a regra número um para alcançar o sucesso, principalmente no que diz respeito a uma entrevista de emprego.

 

Mas conhecer o ditado não basta. É preciso colocá-lo em prática. Para Josef Andrer, 23 anos, gestor do Programa de Aprendizagem Aprendiz Integrado, “a maioria dos jovens está familiarizado com as redes sociais, um fator positivo num mercado cada vez mais tecnológico, mas a falta de experiência corporativa, ou seja, de preparação para o mercado de trabalho, traz dificuldades para esse grupo conseguir um emprego”.

 

Josef disse que a primeira coisa que o jovem aprende ao entrar no programa são regras básicas de como se comportar numa entrevista, como preparar seu currículo, como destacar suas qualificações, mesmo não tendo experiência corporativa, e como gerenciar sua imagem.

 

“É preciso estar atento aos detalhes. Por exemplo, ao se cadastrar no programa Aprendiz Integrado, solicitamos uma série de dados, que uma empresa exige para a contratação. Não dá para enviar um currículo para uma empresa com um e-mail do tipo ‘gatinha@barradoscoqueiros’ (sorri). O e-mail precisa ser formal, ele é o seu cartão de visita”, explica.

 

Com o mercado de trabalho cada vez mais restrito, principalmente para jovens entre 14 e 24 anos, estar atento ao que se posta nas redes sociais também é um fator importante:

 

“Sabemos que a rede social é sua, mas ela pode ser uma vitrine boa ou ruim. A maioria dos recrutadores pesquisa as redes das pessoas que eles analisam para uma vaga e não dá para ignorar isso”, adverte o gestor.

 

O Instagram e o Tik Tok estão entre as redes mais utilizadas pelos jovens. Especialistas aconselham atenção para a forma de se comunicar com outras pessoas nessa rede social, quem você segue e o tipo de fotos que publica. Isso mostra como você se representa publicamente.  Por isso, exposição demasiada do próprio corpo e postar vídeos com conteúdo agressivo certamente não são bem vistos pelos recrutadores de Recursos Humanos.

 

Segundo o gestor do programa Aprendiz Integrado, Josef Andrer, a falta de currículo pesa quando se trata de uma contratação, mas isso pode ser contornado por outras habilidades desenvolvidas durante o programa.

 

“A empresa não quer perder tempo. Afinal, tempo é dinheiro. Por isso, analisamos, antes de encaminhá-lo para uma entrevista, como esse jovem se comunica – se ele consegue transmitir bem a mensagem – como se comporta em equipe. Ele passa também por um treinamento para aprender como se portar numa entrevista com o recrutador e, se contratado, como deve ser seu comportamento na empresa. Desta forma, o jovem tem mais segurança e suas chances de ser efetivado são bem maiores”, conclui.

 

|| Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação

Postagem Anterior Próxima Postagem