Profissionais foram vítimas de criminosos enquanto atuavam na vacinação contra a covid-19
No último dia 29,
profissionais que aplicavam a vacina contra a covid-19 de forma itinerante, no
bairro Santa Maria, zona sul da capital, foram assaltados. Na ação, segundo a
Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMS), nenhuma dose das vacinas foi
roubada, no entanto, objetos pessoais dos trabalhadores foram levados pelos
criminosos. Esse fato desperta atenção sobre uma questão que assola muitos
profissionais em todo o país: a insegurança enquanto executam suas funções.
Casos de trabalhadores sendo afetados diretamente pela ação de criminosos não
são isolados. E este caso ocorrido em Aracaju é prova disso.
Sobre este fato, a Secretaria
informou que disponibilizou apoio psicológico para servidores e, no momento, a
equipe do Programa de Imunização tem reavaliado a estratégia de busca ativa por
meio do carro itinerante, contando com o apoio da Guarda Municipal de Aracaju (GMA).
Enquanto isso, o serviço de vacinação itinerante continua suspenso. “O serviço
está suspenso temporariamente e está passando por reformulação para voltar a
ser ofertado”, explicou.
“Os profissionais foram
orientados a prestar Boletim de Ocorrência e a GMA está pronta para dar suporte
à Polícia Civil nas investigações após o incidente”, acrescentou a pasta.
Entretanto, segundo a SMS, algumas
ações, com o intuito de levar mais segurança aos equipamentos públicos e
profissionais que atuam na pasta, são tomadas há algum tempo. “Os equipamentos
de saúde da rede municipal dispõem de monitoramento interno da Guarda Municipal
e em bairros onde os índices de violência são mais elevados, há um reforço na
segurança através de vigilância terceirizada. Entre agosto de 2018 e dezembro
de 2021, foram frustrados 209 furtos/arrombamentos em unidades de saúde, graças
ao sistema de vídeomonitoramento operacionalizado pela Guarda Municipal”, disse
a Secretaria.
Alerta
Ainda no âmbito da segurança,
a SMS alertou, na manhã desta segunda-feira, 04, que pessoas estão se passando
por servidores da saúde e realizando abordagens em residências, afirmando ser
para monitoramento de usuários enfermos. “A SMS não realiza esse tipo de
serviço. As visitas domiciliares são realizadas durante a semana e agendadas
entre o Agente de Saúde da região, a Unidade Básica de Saúde e o usuário
cadastrado”, reforçou.
Ainda de acordo com a pasta, caso
o usuário receba esse tipo de abordagem, a orientação é acionar a Polícia
Militar, por meio do 190.
|Da redação
||Foto: Marcelle
Cristinne/Secom