Uso passou a ser facultativo em todo o território municipal, no entanto, fica recomendada a sua utilização em ambientes com grande fluxo de pessoas, a exemplo de supermercados, unidades de saúde e no transporte coletivo
No último dia 25 de março, a
Prefeitura de Aracaju, seguindo orientação do Comitê de Operações Emergenciais
(COE) e da resolução estadual, flexibilizou o uso de máscaras faciais em locais
abertos e fechados em virtude da diminuição, em 77,64%, do número de casos
confirmados de covid-19 na cidade.
Contudo, a população precisa
ficar atenta às recomendações que constam no Decreto municipal n⁰ 6.761/2022,
sobretudo em relação ao uso desse equipamento de proteção, classificado pela
Organização Mundial de Saúde como uma "ferramenta essencial" no
combate à proliferação da covid-19, já que a pandemia - embora tenha apresentado
redução significativa no número de novas notificações, internações e mortes -,
ainda não acabou.
De acordo com o próprio
decreto, o uso de máscara passou a ser facultativo em todo o território
municipal, no entanto, fica recomendada a sua utilização em ambientes com
grande fluxo de pessoas, a exemplo de supermercados, unidades de saúde e no
transporte coletivo.
Nesses casos, a utilização
passa a ter um caráter mais educativo ou de conscientização, levando em
consideração que pessoas imunizadas também podem contrair a doença, ter uma
infecção mais leve ou sem sintomas, e continuar transmitindo o vírus, o que
ainda pode ser um risco para alguns grupos mais vulneráveis, a exemplo dos
idosos ou dos imunossuprimidos, como ressalta a secretária de Saúde de Aracaju,
Waneska Barboza.
“A pandemia ainda não acabou, o vírus continua circulando e a máscara é um anteparo à contaminação. Então se você está num ambiente fechado onde as pessoas têm um distanciamento pequeno entre elas, onde existe uma maior possibilidade de disseminação do vírus, é importante que as pessoas continuem usando a máscara para evitar essa contaminação", orienta a gestora.
De acordo com Waneska, a
recomendação da Secretaria da Saúde é a de que as pessoas que têm comorbidades,
imunossupressão e maior vulnerabilidade do sistema imunológico devem manter o
uso da máscara em locais abertos, "porque são pessoas que estão
suscetíveis", explica.
"Aquelas pessoas que
apresentam sintomas gripais, que também são pessoas que podem estar
contaminadas e podem transmitir, orientamos que também mantenham o uso, essas
são as recomendações que fazemos de forma educativa”, frisa.
Outras recomendações
Também é recomendada a
utilização de máscaras por pessoas com sintomas de resfriado comum, ou síndrome
gripal; que se expõem ao contato com indivíduos sintomáticos, como
profissionais de saúde, trabalhadores de serviço de atendimento ao público,
familiares de pacientes sintomáticos e situações correlatas; pessoas não
vacinadas contra a covid-19, ou que receberam imunização incompleta (menos de
três doses, quando indicada a dose de reforço); imunossuprimidos; pessoas com
idade maior que 60 anos, em especial aquelas com doenças crônicas; e gestantes.
Com relação à ocupação em
estabelecimentos comerciais - como supermercados -, de hospedagem, instituições
de serviços bancários, comércio em geral, academias de ginástica, templos
religiosos, consultórios, parques, shoppings, entre outros serviços, fica
autorizada a ocupação de 100% da capacidade, sem restrição de horário de
funcionamento. A regra também é válida para eventos e, nos mesmos, o uso de
máscara é optativo, porém a orientação é pela utilização do item,
principalmente nos casos de locais com aglomeração acentuada.
|Com informações da Assessoria
de Comunicação
||Fotos: André Moreira/Secom