Denúncias envolvendo pressão e opressão marcam semana de eleição da Fecomércio

Documentos e mensagens que circularam nas redes sociais indicam supostas acusações envolvendo uma das chapas que disputam a direção da entidade



A reportagem do Sergipe de Hoje recebeu, via WhatsApp, documentos envolvendo a eleição da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio/SE), que será realizada na próxima sexta-feira, dia 13. Na denúncia em questão, duas cartas registradas em cartório, identificadas como de autoria da cabeleireira Joseilde Fontes Gomes, trazem acusações ao superintendente da entidade, Maurício Oliveira, e outra, em nome da mesma pessoa, desmentindo a acusação realizada.

 

Segundo apurado, o candidato da chapa 1 para a presidência, Breno França, teria acusado a condução do processo eleitoral, com a alegação de a mesma estar sendo feita de forma fraudulenta, através de entrevistas em programas de rádio e em vídeos compartilhados nas redes sociais. Porém, aparentemente, esses documentos de autoria de Joseilde mostram indícios de tentativa de fraudar a eleição por meio de desestabilizar o processo eleitoral.

 




A situação tomou uma proporção maior quando mensagens, que circularam em grupos de whatsapp, indicavam que Joseilde teria sofrido um mal súbito e foi socorrida para atendimento de urgência. Na mensagem duas pessoas, identificadas como Breno e Abel, são apontadas por, possivelmente, estarem fazendo pressão na cabeleireira.

 




“Pessoal, nossa amiga Dona Jô está passando mal no hospital. Soubemos que dois caras chamados Breno e Abel ficaram fazendo pressão nela, mandando ela entrar numa chapa de eleição da Fecomércio. Ela entrou e saiu da coisa depois, porque disse que não entraria em sujeira. Daí foram pra cima dela ameaçando até fechar o salão dela, gente”, diz a mensagem.

 

“Esse povo é do mau, colegas. Quase mataram uma senhora de idade. Graças a Deus ela está bem, mas a coitada estava quase morrendo quando entrou na urgência”, acrescenta o texto.

 


Ainda conforme apuração, o primeiro documento teria sido espalhado pelas redes sociais pelos participantes da chapa 1. Já o segundo documento, também foi vazado pelas redes sociais.

 

Os documentos recebidos pela reportagem são assinados eletronicamente e, através da conferência através do QR CODE do selo judiciário, atestando a veracidade tanto da acusação, quanto do desmentido feito pela própria Joseilde. Após a crise de ansiedade que sofreu, a cabeleireira procurou o cartório e disse estar estabelecendo a verdade sobre o acontecido.

 

A reportagem procurou a Fecomércio para questionar sobre a situação. A assessoria de comunicação, no entanto, informou desconhecer as acusações, as cartas e disse “estar alheia ao processo eleitoral, cabendo-lhe apenas o comunicado do resultado da eleição”.

 

|Da Redação

||Fotos: 1 - Divulgação / 2 e 3 - Reprodução/Redes Sociais

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