Pesquisa da consultoria Falconi revelou que ainda existe uma falta de maturidade por parte das organizações quando o assunto é a adoção de um planejamento estratégico de gestão
Com a retomada do
funcionamento corporativo em sua forma habitual, após os anos críticos de
pandemia, adotar uma estratégia eficaz na gestão de negócios é fundamental para
a saúde de uma empresa. Dentre as ferramentas mais eficazes, nesse sentido,
está a elaboração de um planejamento estratégico, que permitirá às organizações
realizar suas tomadas de decisão de maneira muito mais assertiva, baseando-se
em fatos e dados.
No entanto, uma pesquisa da
consultoria Falconi revelou que ainda existe uma falta de maturidade por parte
das organizações quando o assunto é a adoção de um planejamento estratégico de
gestão. A pesquisa mostra que apenas 10%
das empresas brasileiras possuem um planejamento de longo prazo. Mas, mesmo
aquelas que não possuem essa tática, acreditam ser necessária a elaboração de
um planejamento estratégico.
De acordo com o engenheiro de
produção André Gabillaud, que também é diretor geral do Grupo Brain, empresa
sergipana de gestão empresarial, a ausência de um modelo de gestão eficiente e
controle de resultados dificultam são condicionantes que imprimem uma
dificuldade no desenvolvimento desses negócios. Por isso, é necessária a adoção
de uma estratégia eficiente e focada nas necessidades da empresa que a estará
empregando.
“A primeira coisa que uma
empresa precisa fazer quando quer definir sua estratégia é, primeiro, definir a
sua identidade organizacional. Isso é primordial para que, uma vez entendida
essa identidade, a gente consiga passar para a segunda fase, que é a fase onde
há a análise das forças, fraquezas, as oportunidades e ameaças. Isso a gente
chama de análise de swot”, orienta o engenheiro de produção, ao explicar a
primeira etapa do planejamento estratégico.
Ao realizar a análise de swot,
como conta Gabillaud, é possível ter um diagnóstico muito claro sobre em qual
cenário a organização se encontra. E esse é o terceiro ponto. Estruturar
cenários. “Depois desse diagnóstico da swot, a estruturação de cenários é
extremamente fundamental porque passa a trazer perspectivas, definição do
quarto ponto, que é a definição dos objetivos estratégicos. Essas definições
vão nortear em cada pilar, o pilar processos, o pilar financeiro, pilar cliente
e o pilar aprendizado e crescimento; quais são as principais ações ou grandes
contramedidas que deveremos ter”, pontua o engenheiro.
Como último ponto o
especialista citou a estrutura de projetos, o plano de ação que vai ser
construído, porque é com base nisso que são distribuídas as ações para as
equipes de base operacional. Ao
destrinchar um pouco mais sobre as etapas de aplicação do planejamento
estratégico, Gabillaud cita a descoberta da identidade organizacional, algo
fundamental nesse processo.
“Encontrar a visão, ou seja,
onde essa empresa quer chegar, é extremamente importante. Depois, quais são os
valores pelas quais as tomadas de decisão tem o seu plano de fundo, o que é que
de fato é um valor para aquela empresa, porque isso vai nortear algumas
decisões futuras e isso nos traz então esses cinco ingredientes: propósito,
missão, visão, valores, naturalmente, que vão, no fim das contas, nortear a
nossa tomada de decisão. Isso é o que a gente chama de identidade
organizacional”, diz o diretor geral da Brain.
Dentro dessa aplicação, cada
empresa possui suas particularidades, que serão incorporadas na confecção da
estratégia. Seja de pequeno ou grande porte, o que irá definir como essa
aplicação ocorrerá, é o tipo de modelo que a empresa adota enquanto negócio. O
especialista ressalta que existem particularidades como, por exemplo, a definição
de longo prazo que, a depender da organização, pode ser 6 meses ou 6 anos. Isso
irá depender do modelo de negócio.
“O modelo de negócio imprime
uma necessidade ou uma realidade mercadológica que vai gerar ideias do que é
curto, médio e longo prazo e, com base nisso, começamos a ajustar todos os
campos do planejamento estratégico à condição de modelo de negócio. Cada
empresa vai ter um tipo de comportamento e o planejamento estratégico vai ser
aplicado para todas elas utilizando particularidades de cada uma”, afirma o
gestor empresarial.
Por ter uma abordagem que
funciona em função da maturidade empresarial, Gabillaud conta que, ao trabalhar
na elaboração de planejamentos estratégicos para as empresas que recebem
consultoria da Brain, o primeiro passo é conversar e entender qual o nível de
maturidade que a empresa se encontra.
“Eu sempre gosto de partir do
pressuposto de que a educação é o início de tudo. Às vezes o gestor principal
tem essa consciência, mas a sua liderança principal não tem. Às vezes a liderança
principal tem, mas as bases não possuem. Alcançado o reconhecimento desse nível
de maturidade, o passo é homogeneizar isso. A gente segue uma rotina que vai
ser muito particular. Essas abordagens, chamadas de abordagens básicas, vão
depender muito do nível de maturidade que a gente encontra dentro das
organizações”, argumenta o diretor da Brain.
No auxílio que presta às
organizações, a Brain ajuda não só no desdobramento, mas também no
aperfeiçoamento desse desdobramento quando traz um método para o
desenvolvimento de um trabalho como esse. “Essas coisas não podem ser feitas de
maneira aleatória. Então, a Brain entra justamente para deixar que o
entendimento que muitas vezes mora na cabeça a respeito do que é o
planejamento, possa sair da cabeça e passar a ir para o papel, ou para um
instrumento gerencial que permita análise, que permita uma tomada de decisão
baseada em fatos e dados. A Brain ajuda detalhando claramente o que está na
cabeça do gestor para que ele passe a tomar decisões muito mais eficazes”,
conclui.
|Fonte: Assessoria de
Comunicação
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Jonatha Dionísio/ Estúdio Gambiarra