Encontro debate sobre políticas de Ciência e Tecnologia e sugerir ações e políticas para os setores para a Pesquisa e Desenvolvimento nos setores de Energia, Saúde, Indústria e Tic´s
O Instituto de Tecnologia e
Pesquisa (ITP) e a Universidade Tiradentes (Unit) sediam nos dias 16 e 17 de
maio, o I Simpósio da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa
Tecnológica e Inovação. Com o tema “Os Rumos da Pesquisa Tecnológica
Brasileira”, membros da ABIPTI vão debater as necessidades e demandas da área,
bem como propor possíveis soluções.
O encontro, que congrega as
principais Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT´s) do país, vai debater
sobre políticas de Ciência e Tecnologia e sugerir ações e políticas para os
setores para a Pesquisa e Desenvolvimento nos setores de Energia, Saúde, Indústria
e Tic´s.
A ABIPTI representa os
principais institutos de tecnologia do país. Com 41 anos de existência, tem
como uma das funções a secretaria executiva realizando a interlocução na Frente
Parlamentar Mista de Ciência, Tecnologia e Inovação.
“Sermos associados a ABIPTI,
por meio do ITP, é uma conquista. A Universidade Tiradentes é uma instituição
que preza e trabalha pela ciência e tecnologia. Daqui sairão decisões
importante que podem melhorar a tecnologia e a ciência no Brasil”, enfatiza o
Prof. Jouberto Uchôa, Reitor da Unit.
“Como nós sabemos, o nosso
país é continental e, consequência disso, temos muitas assimetrias dentro de
diversas áreas. Na ciência, na tecnologia e Inovação não é diferente. Então, trazer a ABIPTI e o primeiro simpósio
para o Nordeste é dar visibilidade a questões peculiares regionais, mas sem
deixar de olhar para o aspecto nacional. Estamos discutindo ações e propondo
iniciativas - nacionais e internacionais – com foco nas necessidades atuais e
um planejamento para os próximos cinco anos.
A Universidade Tiradentes e o Instituto de Tecnologia e Pesquisa estão
muito felizes em receber este evento de suma importância que, certamente,
gerará muitos frutos positivos”, destaca doutor Diego Menezes, presidente do
ITP, Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unit e Vice-Presidente
da ABIPTI da região Nordeste.
O simpósio tem como principal
objetivo fazer uma interlocução entre as mais de 150 instituições nacionais de
C,T&I que congregam a associação em prol de propor soluções e em salientar
quais são os principais desafios hoje para ciência, tecnologia e inovação no
Brasil.
“Um dos marcos desse evento é
mostrar porque que vale a pena investir em ciência, tecnologia e inovação. O
Brasil é capaz de produzir, de exportar capital intelectual e produtos,
soluções inovadoras”, enfatiza Sra. Flaudemira Paula, Diretora Executiva da
ABIPTI.
“Nesta reunião serão
discutidos os rumos da ciência tecnologia e inovação para os próximos cinco
anos. A ideia é que saiam propostas, a serem encaminhadas aos candidatos à
presidência para que eles possam usar esses programas de governo, especialmente
no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para que nós possamos avançar
na nossa ciência e tecnologia, pontuou Saumíneo Nascimento, vice-presidente de
Relações Institucionais do Grupo Tiradentes.
Ao final do encontro, que
acontece na Universidade Tiradentes (Unit) - campus Farolândia, a ABIPTI
apresentará a Carta de Aracaju com sugestões de possibilidades para melhorias
nas políticas e ações de apoio e incentivo à pesquisa tecnológica nacional,
como parte do esforço para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro. O
documento consolidado será enviado a todos os candidatos à Presidência da
República e, posteriormente às eleições, aos ministros do novo governo.
De acordo com o doutor Paulo
Foina, Presidente da ABIPTI, o propósito é levantar questões que possam
alavancar o ambiente de pesquisa tecnológica e inovação no Brasil, em um
ambiente mais leve, ágil e que atenda às reais necessidades brasileiras.
“A carta tem duas partes. A
primeira mostra o contexto em que a tecnologia brasileira vive hoje. A segunda,
levanta demandas sobre o que precisamos para ter um ambiente adequado.
Precisamos de uma política
tecnológica para atender a uma política industrial, para ter para atender uma
necessidade de desenvolvimento socioeconômico. Sem isso, fica difícil
encontrarmos um caminho correto do investimento em tecnologia. O foco não é no
hoje. É preciso saber onde o Brasil quer estar nos próximos dez anos”, conclui.
ABIPTI
A ABIPTI é uma entidade de
direito privado, sem fins lucrativos, fundada em dezembro de 1980 e que conta
atualmente com cerca de 140 associados, intituladas “Entidades de Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (EPDIs)”, presentes em 27 unidades da
Federação, entre entidades públicas, privadas e do terceiro setor, atuantes em
diversas áreas do conhecimento e oferecendo soluções tecnológicas com alto
valor agregado para os mais diversos segmentos do sistema produtivo brasileiro.
Tem por missão representar e promover a participação de seus associados no
estabelecimento e na execução de políticas voltadas para o Sistema Nacional de
Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI).
A ABIPTI se faz presente em
diversos conselhos e comitês de CT&I do país, onde mantém assento, são
eles: o Conselho Deliberativo do CNPq, o Conselho de Administração do Centro de
Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE); o Conselho de Administração do Instituto
de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), o Comitê Gestor Nacional de Produção e
Consumo Sustentáveis (MMA), os três Comitês do SIBRATEC / MCTIC (Centros de
Inovação, Serviços Tecnológicos e Extensão Tecnológica), o Comitê Técnico
Científico da Agência Nacional de Petróleo (COMITEC-ANP) e o Conselho do Meio
Ambiente do Distrito Federal (CONAM/DF).
Em relação ao Poder
Legislativo, a ABIPTI, desde 2009, atua como Secretaria Executiva da Frente
Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação da Câmara dos
Deputados, que tem por objetivo estimular a ampliação de políticas públicas
para o desenvolvimento da Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação. Nessa
vertente merece destaque a participação recente da Associação nas ações levadas
à cabo no que tange ao aperfeiçoamento do novo Marco Legal de CT&I, onde a
ABIPTI foi membro integrante dos diversos grupos de trabalho que trataram do
aperfeiçoamento do marco legal de CT&I do país e que culminou na Emenda
Constitucional nº 85/2015, na Lei nº 13.243/2016 e no Decreto nº 9.283/2018.
|Fonte e foto: Assessoria de
Comunicação