A ação ‘Batendo Perna’, parceria entre Instituto Banese, Museu da Gente Sergipana e Expressão Sergipana, levou o público a lugares marcantes do São João de Rua de Aracaju
O São João da Gente Sergipana
2022 teve início nas ruas de Aracaju. Foi batendo perna que essa tradicional
programação realizada pelo Instituto Banese, através do Museu da Gente Sergipana
Gov. Marcelo Déda, começou a festejar a melhor época do ano para nordestinos e
sergipanos. Com a proposta de conhecer e valorizar os significados e memórias
dos festejos juninos, esse São João da Gente Sergipana é marcado por ações
educativas que conscientizam e provocam identificação.
Com a parceria do Expressão
Sergipana, foi realizada no último sábado (18), a ação extramuros ‘Batendo
Perna: Memórias do São João de Rua de Aracaju’. Da zona norte à zona sul,
passando pelo centro da cidade, a atividade proporcionou paradas em lugares
marcantes, onde foi possível se deparar com lembranças de episódios e
personagens de referência na história junina de Aracaju e de Sergipe.
“O Museu da Gente Sergipana tem
como marca importante o papel de resgatar, conscientizar e disseminar a cultura
sergipana. Esse ano, através de atividades como o ‘Batendo Perna’, promovemos o
encontro das pessoas com a memória junina da nossa cidade. Foi uma oportunidade
de conhecer histórias, abraçar memórias e matar curiosidades sobre o São João
de rua da capital sergipana, que é parte relevante da cultura junina de todo o
Estado”, afirma o diretor-superintendente do Instituto Banese, Ezio Déda.
Antes de sair batendo perna por
Aracaju, o giro foi no Museu da Gente Sergipana, onde aconteceu uma busca por
aspectos juninos em suas instalações. Conduzidos pela supervisora do museu,
Karla Jamilly Souza, foi possível perceber o quanto a cultura sergipana é
junina ao encontrar elementos do ciclo junino em quase todos os ambientes do
museu. Além disso, o museu é também um dos locais que se tornou referência em
comemoração dos festejos juninos na capital, por isso é parte do roteiro.
Partindo do museu, acompanhado
pelo professor e historiador Osvaldo Neto e pelo guia de turismo Elias Ramos, o
grupo bateu perna e conheceu mais 11 locais de referência dessa festa popular
em Aracaju. Percorreu desde a Rua São João, com 112 anos de tradição, até a
Orla de Atalaia, onde acontece o Arraiá do Povo, a mais nova celebração do São
João em Aracaju, comemorando agora seus 18 anos. Ao longo desse trajeto, as
Ruas Siriri, Simão Dias e Riachuelo, a Colina do Santo Antônio, as Praças
Hilton Lopes e Fausto Cardoso, a Capela São João Batista, o Centro de
Criatividade e o Gonzagão também foram visitados, proporcionando ao grupo
muitas histórias.
O roteiro contemplado pelo
projeto faz referência a um festejo junino urbano, que contemplou locais de
memória e lugares que se ressignificaram ao longo do tempo, mas todos muito
importantes na construção da capital do País do Forró, segundo o historiador
Osvaldo Neto. Ele também celebra a parceria que possibilitou o retorno do
projeto ‘Batendo Perna’. “Aracaju é a capital do país do forró e hoje pudemos
conhecer a história dos festejos juninos através de suas ruas, praças e espaços
públicos. Viva o São João de rua, viva o São João da Gente Sergipana e essa
parceria entre o Instituto Banese e o Expressão Sergipana que proporcionou,
após dois anos, retornarmos com o projeto ‘Batendo Perna’, comemora Osvaldo.
Para a arquiteta Leilane Barbosa,
que acompanhou todo o roteiro com a amiga também arquiteta, Isabela Alves, a
programação foi importante em diversos aspectos. “O São João me faz relembrar a
época mais feliz da minha infância. É um período que amo e cuja memória afetiva
gosto de resgatar e vivenciar novamente de alguma forma. Outra importância é
que essa atividade influencia diretamente no nosso trabalho enquanto
arquitetas. Prezamos pela memória, história e identificação com os lugares, os
ambientes. Acreditamos que tudo que a gente reconhece, a gente consegue se
identificar e valorizar mais”, conta Leilane.
A programação continua no museu
O São João da Gente Sergipana
segue com oficinas de dança. No dia 21 (terça), às 15h, acontecerá a Oficina de
dança – Quadrilha Junina, com o professor André Camilo, e no dia 22 (quarta),
também às 15h, tem Oficina de dança – Ritmo de Forró, com o professor Gladston
Santos.
No dia 23 (quinta), às 10h,
haverá receptivo junino para os visitantes do museu com o trio pé de serra
Zumbido no Ouvido, e às 10h30, homenagem à cantora Paulinha Abelha, artista
sergipana consagrada como uma das principais vozes do forró eletrônico e que merece
ter seu legado eternizado. Cantora da Calcinha Preta, banda que projetou
Sergipe para todo o país, e uma das convidadas com participação brilhante no
programa São João da Gente Sergipana – Nós e Eles pra Sempre’ em 2021, Paulinha
tem uma trajetória marcada por grande contribuição com o cenário do forró em
Sergipe.
O receptivo junino no museu
continuará, sempre às 10h, no dia 24 (sexta), com o Sertrio do Forró, e no dia
25 (sábado), com o Trio Jaçanã.
Toda a programação é gratuita e
aberta ao público em geral. Mais informações nas redes sociais:
@museudagentesergipana_oficial e @institutobanese.
| Fonte e Foto: Assessoria de
Comunicação Instituto Banese