Apesar disso, número de funcionários não acompanhou aumento divulgado
Nesta quinta-feira, 23, o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou o resultado do
Cadastro Central de Empresas (Cempre), apontando o crescimento no número de
empresas abertas em Sergipe. De acordo com levantamento apresentado, em 2020,
Sergipe registrou um total de 31.598 empresas, número superior ao registrado em
2019 (30.325). Apesar disso, o resultado indica que o número de funcionários em
2020 (394.729) é menor se comparado com 2019 (404.461). Em 10 anos, na
comparação com 2011, o número de empresas em Sergipe cresceu em quase 11%, mas
isso não foi acompanhado pelo número de funcionários.
“Em 2020, 67,4% do total de
empresas têm de 0 a 4 funcionários, ou seja, são consideradas como de pequeno
porte. Apesar disso, 38,4% do total de funcionários trabalham em empresas com
500 funcionários ou mais (97 empresas ou 0,3% do total)”, revela o IBGE.
Ainda de acordo com o IBGE, no
estado, o maior número de empresas estava localizado no setor de Comércio e
reparação de veículos automotores e motocicletas (12.203 ou 38,6% do total),
correspondendo também a 22,17% do total de funcionários em empresas. “O segundo
maior número de empresas (2.294) está ligado as atividades profissionais,
científicas e técnicas e o terceiro maior (2.527), as atividades
administrativas e complementares”, detalha.
Já em relação ao número de
funcionários, tirando o setor de Comércio e reparação de veículos automotores e
motocicletas, o setor de administração pública, a pesquisa indica que a defesa
e seguridade social possui o segundo maior percentual de funcionários (18,7% ou
73.944) e o de atividades de saúde humana e serviços sociais apresenta 46.941
funcionários ou 11,9% do total. “Entre as unidades da Federação com a maior
alocação de suas Unidades Locais na atividade de saúde humana e serviços
sociais estavam: Distrito Federal (8,4%), Bahia (7,3%) e Sergipe (6,8%). Já
aquelas com a maior alocação de seu pessoal assalariado na atividade são:
Sergipe (11,9%), Pernambuco (11,2%) e Tocantins (10,6%). Em relação à
Administração Pública, os estados com a maior alocação de suas Unidades Locais
na atividade foram: Tocantins (1,8%), Piauí (1,4%) e Sergipe (1,1%)”, informa.
“Em nível nacional, é importante
ressaltar que a Região Nordeste apresenta a
2° maior diminuição absoluta e relativa de pessoal ocupado total e
assalariado entre as Grandes Regiões. Na região, apenas o Maranhão e Alagoas
apresentaram crescimento de pessoal ocupado total e assalariado. No caso de
Sergipe, o estado apresentou a 3° maior diminuição relativa de pessoal ocupado
total e assalariado. Já a Bahia, Pernambuco e Ceará possuíram as maiores
participações relativas de unidades locais, pessoal ocupado total e assalariado
da Região Nordeste”, complementa.
|Da Redação/Com informações do
IBGE
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