Normas técnicas são aplicáveis a qualquer tipo de organização e possibilitam o gerenciamento de todos os processos e atividades da empresa
Para alcançar um nível de
trabalho que atenda a todas as possíveis variáveis existentes ou que possam
surgir, as organizações precisam ter a capacidade de análise quanto ao que vai
além das paredes da empresa. Dessa forma, é possível obter uma vantagem
competitiva em relação ao mercado atuante. É nesse cenário que se aplica o
Sistema de Gestão Integrada (SGI), normas técnicas aplicáveis a qualquer tipo
de organização e que possibilitam o gerenciamento de todos os processos e
atividades da empresa.
O requerimento por uma atenção
maior, demandada em várias vertentes de uma organização, ressalta a importância
de uma empresa saber lidar com tudo que lhe é necessário. Dentre essas demandas
está a relação entre clientes, fornecedores e empresa.
De acordo com o engenheiro de
produção e diretor geral da Brain Engenharia, André Gabillaud, a estrutura de
um sistema de gestão integrado normalmente é pautada em três normas: a ISO 9, a
ISO 14 e a ISO 45. Todas elas compreendem as bases de processos, onde são
contempladas as práticas de meio ambiente, com a ISO 14 e depois, naturalmente,
adicionada a essas duas, as práticas de saúde e segurança ocupacional.
“São inúmeras as vantagens de um
sistema de gestão. O fato de integralizar os processos, reconhecer a interface
entre as áreas, ter a possibilidade de tomar uma decisão baseada em fatos e
dados; colocar como centro a percepção do cliente, identificar requisitos
naturais de processos que atendem o cliente na sua essência, assim como a
garantia de que está desenvolvendo um trabalho que vai cumprir o que o cliente
exigiu. Tudo isso é promovido pelo sistema de gestão. Sua capacidade de fazer
com que sua entrega saia conforme o prometido. E aí isso gera a manutenção do
seu mercado e você começa a buscar, cada vez mais, as possibilidades de crescimento”,
explica André Gabillaud, especialista em gestão de processos.
A escolha por um sistema de
gestão está ligada diretamente com o negócio, a forma pela qual os gestores
entendem que devem desenvolver as ações e atividades que são parte do dia a dia.
Gabillaud salienta que o recomendado é que esse modelo de negócio possa ser
pensado pelas partes interessadas e não apenas pelo olhar de quem investe na
empresa. Porque, sob o risco de não entender como toda essa conjuntura está
sendo promovida, há a possibilidade de incorrer algum tipo de falha, quando não
é dada atenção ao cliente, ao fornecedor, e até mesmo a algum aspecto legal,
fruto das relações de mercado.
“O sistema de gestão deve ser
pensado dentro de um modelo que envolva as partes interessadas e é esse o
propósito porque, em conformidade com o próprio sistema, esse ele é feito para
atender a essas partes. Então, faz sentido o uso da percepção deles para construir
seu próprio sistema de gestão. As normas hoje sugerem práticas ou boas
práticas, mas elas não determinam literalmente como você deve construir o seu
próprio”, orienta o diretor geral da Brain Engenharia.
O engenheiro de produção reforça
também que um dos maiores problemas é não reconhecer o que é um próprio
sistema. “Uma coisa é você construir um padrão, dentro de uma área funcional,
estabelecer as etapas pelas quais você realiza um trabalho. Mas, se o conjunto
desses padrões não tiverem interrelações dentro da própria empresa, se um
sistema maior não for concebido para que esses padrões possam ser conectados
uns aos outros, as áreas ficam uma colcha de retalhos”.
Isso significa que as áreas foram
unidas, mas foram pensadas de forma individual. Por isso, o sistema de gestão é
um sistema coletivo, que conecta processos, com procedimentos e protocolos
pensados em termos sistêmicos. É essa ótica holística que promove o resultado
que a empresa busca. Ou seja, a grande falha é olhar para o sistema de gestão
como um amontoado de procedimentos e padrões construídos de maneira particular.
“Para auxiliar as empresas nesse
sentido, a Brain promove, antes de mais nada, a consciência dos gestores para a
busca desse sistema; auxilia a concepção não só dos padrões, dos protocolos,
mas de toda sistemática que envolve a tomada de decisão, o que confere o
sistema. A gente constrói não só o projeto, mas também as bases desse sistema e
o implementa, ou seja, cria cultura, para que a empresa não tenha apenas
documentos e procedimentos construídos. Ajudamos na mudança cultural, com o
olhar desse sistema para dentro da empresa e como ele pode ajudar em seu
crescimento”, conclui o engenheiro de produção.
|Fonte e fotos: Assessoria de
Comunicação