Apresentação será em 22 de julho, a partir das 20h, no Teatro Atheneu
Em comemoração aos 50 anos de
carreira, Danilo Caymmi está de volta a Aracaju com o seu novo espetáculo
‘Andança 50 Anos’ que será apresentado a partir das 20h do dia 22 de julho no
Teatro Atheneu, em Aracaju. O show está sendo produzido pela Sollá Produções
Artísticas e conta com a assessoria de imprensa da Navarro Comunicação.
Danilo Caymmi, artista com 50
anos de carreira e 17 discos lançados, relembra musicalmente essa época,
marcada pela importância dos festivais da canção no lançamento de novos
compositores e cantores. Dos primeiros festivais, Danilo vai lembrar a participação
de seus irmãos. No Festival Internacional da Canção (FIC) de 1966, a vencedora
foi Saveiros, do seu irmão Dori Caymmi, com letra de Nelson Motta, e
interpretada por sua irmã, Nana Caymmi. No festival da TV Record de 1967, foram
apresentadas O cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta) e Bom dia (Nana Caymmi e
Gilberto Gil) e outros clássicos da MPB como Ponteio (Edu Lobo e Capinam) e Eu
e a brisa (Johnny Alf).
Nessa mesma época, Danilo fundou
o movimento Música Nossa ao lado de grandes nomes como Antônio Adolfo, Joyce e
Roberto Menescal. Boa parte das canções compostas por esse grupo foi definida
como “toada moderna”, uma tendência na época “que procurava juntar influências
harmônicas da bossa nova a estruturas tradicionais da música brasileira, no
caso a toada”, como explica o pesquisador Zuza Homem de Mello.
Andança é uma toada moderna,
assim como Sá Marina (Antônio Adolfo / Tibério Gaspar) e Viola enluarada
(Marcos e Paulo Sérgio Valle), duas canções que serão lembradas nesse show.
Sobre Viola enluarada vale
lembrar o show que Danilo Caymmi dividiu com Marcos Valle e Milton Nascimento
logo após o festival de 1968 e foi um grande sucesso reunindo canções que
nasciam já clássicos, com grande apelo popular. Daquele show, Danilo vai cantar
duas composições de Milton Nascimento: Travessia, de Milton e Fernando Brant),
segunda colocada no II FIC em 67, e Vera Cruz, de Milton e Márcio Borges, que
foi desclassificada na eliminatória
O repertório do show Andança 50
Anos vai ganhando densidade política na parte final do show, assim como foi o
ano de 1968. Na parte final do espetáculo, serão apresentadas as canções mais
politizadas, como a já referida Pra não dizer que não falei das flores e Divino
maravilhoso, canção de Caetano Veloso e Gilberto Gil, interpretada por Gal
Costa no Festival da Record de 1968, com versos fortes que ainda hoje devem ser
cantados: “Atenção, tudo é perigoso, tudo é divino maravilhoso (…) É preciso
estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte”.
E o espetáculo termina como todos
os shows de Danilo: com o coro em uníssono do público em Andança no contracanto
do refrão, cantando “Me leva amor, amor, por onde for quero ser seu par”. Aos
50 anos, Andança e o ano de 1968 ainda estão vivos e serão cantados por Danilo
Caymmi nesse show que retrata um dos momentos mais importantes da música
brasileira e da história recente do país.
Ingressos
Os ingressos estão sendo vendidos
na bilheteria do Teatro Atheneu e através do site Guichê Web. Outras
informações através do número (79) 3213-7926.
|Fonte e foto: Assessoria de
Comunicação