Segundo divulgado pela SSP, investigações foram iniciadas no ano de 2021 e, durante esse período, 24 veículos foram recuperados
A Delegacia Regional de Lagarto
informou, na manhã desta sexta-feira, 22, que concluiu as investigações que
apuravam a atuação de um grupo criminoso que vendia carros e motocicletas
roubados, adulterados ou fruto de apropriação indébita. As principais vítimas
eram locadoras de veículos, inclusive com atuação nacional. O inquérito
policial foi encaminhado ao Poder Judiciário com o indiciamento de 10 pessoas.
De acordo com o delegado regional
de Lagarto, Paulo Cristiano, as investigações foram iniciadas no ano de 2021 em
Boquim. “Com a apreensão de um veículo, cujos sinais de identificação foram
alterados, a investigação desvendou um grande esquema de fraude praticada
contra grandes locadoras de veículos”, detalhou.
Conforme o delegado, as equipes
identificaram que o esquema criminoso consistia na fraude de contratos de
locação de veículos. “Para que, em seguida, os autores dos crimes fizessem as
vendas dos veículos para terceiros que sabiam da origem ilícita dos bens”,
acrescentou Paulo Cristiano.
Ainda segundo o delegado, a
partir desse levantamento, a investigação desvendou uma grande rede de
investigados que praticavam, em conjunto ou isoladamente, os mais diversos
crimes. “Entre essas práticas estavam as de falsidade ideológica, estelionato,
adulteração de sinal identificador de veículos e associação criminosa”,
revelou.
Durante as investigações, os
policiais se desdobraram para elucidar o máximo de crimes possível, o que
resultou na apreensão de 24 veículos, sendo alguns fruto de roubos, que foram
negociados pelos integrantes do grupo. “Foram lavrados diversos flagrantes de
crimes como receptação e corrupção ativa”, enfatizou o delegado.
Os veículos foram apreendidos em
cidades como Nossa Senhora da Glória, Boquim, Estância, Itaporanga D'Ajuda,
Campo do Brito, Itabaiana e Aracaju. Há também casos de golpes aplicados nos
estados da Bahia e de Alagoas. Dos 24 veículos apreendidos, sete foram alvo de
clonagem e o restante advindos de golpes contra as locadoras.
"Tivemos que fazer análises
de muitos documentos, perícias e principalmente análises de aparelhos
celulares, demandando tempo para concluir o caso. Também ouvimos testemunhas e
vítimas. Os trabalhos foram enviados ao Poder Judiciário e agora aguardaremos o
que o Judiciário irá demandar”, complementou.
A Polícia Civil ressalta que a
população também pode contribuir com a elucidação de crimes e prisão de
suspeitos de ações criminosas. Informações e denúncias podem ser repassadas à
polícia por meio da ferramenta Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do
denunciante é garantido.
|Fonte: Assessoria de Comunicação
||Foto: Divulgação/SSP