A partir de agora, homens de até 45 anos transplantados, pacientes oncológicos ou vivendo com HIV/Aids podem se vacinar contra o HPV
A Prefeitura de Aracaju, por meio
da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), ampliou nesta terça-feira, 12, a
vacinação contra o HPV (Papiloma Vírus Humano Quadrivalente) para homens de até
45 anos com imunossupressão. A mudança segue a orientação do Ministério da
Saúde (MS) e os imunizantes são ofertados nas salas de vacina das Unidades
Básicas de Saúde (UBSs) da capital.
De acordo com a coordenadora de
Imunização da SMS, Larissa Ribeiro, a partir de agora, homens de até 45 anos
transplantados, pacientes oncológicos ou vivendo com HIV/Aids podem se vacinar
contra o HPV, e o esquema tradicional de duas doses continuará sendo usado, independentemente
da idade.
“Esta ampliação acontece devido
ao risco de desenvolvimento de cânceres associados ao HPV que é maior entre
pessoas vivendo com HIV/Aids e transplantados, do que na população sem a doença
ou transplante. Podem se vacinar contra o HPV meninas de 9 a 14 anos; meninos
de 11 a 14 anos; e homens de até 45 anos, que vivem com HIV/Aids,
transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos”,
explica Larissa.
Proteção contra o câncer
A vacina contra o HPV tem como
principal objetivo impedir a infecção pelo vírus, que ocorre pelo contato
direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual.
“Uma pessoa infectada e com
lesões não identificadas e tratadas precocemente, tem maior probabilidade de
desenvolver câncer. Nas meninas, além de poder ser transmitido de mãe para
filho, durante o parto, o HPV pode causar câncer de colo do útero, vagina, vulva,
ânus, orofaringe e boca. Nos meninos, além da boca e garganta, a vacina também
ajuda a prevenir o câncer de pênis e ânus”, enfatiza a coordenadora.
A vacina HPV
As doses da vacina têm um
intervalo de aplicação de seis meses entre elas, e a vacina ofertada pelo
Sistema Único de Saúde protege contra os quatro tipos de vírus mais comuns no
país (HPV 6,11,16,18). A vacina não é um tratamento, e sim uma forma de
prevenção.
| Fonte e Foto: Assessoria de
Comunicação/SMS