De acordo com divulgado, há potencial para transmissão por material biológico, alerta agência
A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nota técnica (NT
34/2022) com orientações aos centros de reprodução humana (CRHA) assistida
envolvendo a varíola dos macacos.
Segundo
a agência, embora nenhum caso de transmissão do vírus por meio de células de
embriões, sangue ou tecidos tenha sido confirmado, existe potencial para a
transmissão por material biológico. A suspeita está baseada em estudos
científicos limitados, ou seja, que estão disponíveis neste momento.
Por
medida de precaução, a Anvisa recomenda que pessoas com sintomas da doença não
doem embriões e gametas pelo período mínimo de 21 dias após o início dos
sintomas e a cura total das lesões. Pacientes assintomáticos que tenham contato
com pessoas com casos suspeitos ou confirmados devem evitar a doação também por
21 dias, a partir do último dia de exposição ao vírus.
"A
nota técnica alerta aos médicos, aos responsáveis pelos CRHA e aos pacientes
que observem sinais ou sintomas sugestivos da doença, ou mesmo se os pacientes
tiveram contatos com pessoas ou animais doentes, para que possam realizar
criteriosa avaliação de riscos e benefícios, considerando as possíveis
complicações relacionadas à infecção com MPXV [vírus da varíola] durante a
gravidez", informa a Anvisa.
Mais
cedo, o Ministério da Saúde lançou a campanha nacional de prevenção à doença.
O
ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou que o fato de não existir um
tratamento específico para a doença não quer dizer que ela não tenha
tratamento. Segundo Queiroga, sintomas como dor podem ser amenizados com
medidas específicas.
|Fonte:
Agência Brasil
||Foto:
Dado Ruvic/Reuters