Setransp e SMTT esperam aumento de usuários com alterações em linhas

Linhas 704, 705, 713, 716, 718 e 719 são as afetadas com novo itinerário



A mudança em algumas linhas que operam no sistema do transporte público da Grande Aracaju, anunciada recentemente, tem causado algumas dúvidas nos usuários. Com as alterações na circulação de alguns ônibus, tendo como ponto de embargue e desembarque o Terminal do Mercado, questionamentos sobre itinerário, linhas e horários diários têm surgido. Por essa razão, nossa equipe de reportagem procurou a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) para esclarecer alguns pontos e, também, levantar informações sobre a possibilidade de ampliação da frota.

 

A SMTT revelou que não será necessário o aumento de frota dessas linhas, pois, segundo o órgão, haverá apenas um pequeno acréscimo de quilometragem. As linhas, horários e número de veículos que fazem parte dessa mudança são:

 

704 - 30 minutos (03 carros)

705 - 30 minutos (03 carros)

713 - 20 a 30 minutos (04 carros)

716 - 55 minutos (02 carros)

718 - 85 minutos (01 carro)

719 - 80 minutos (01 carro)

 

Já os itinerários, serão organizados da seguinte maneira:

 

Chegada - avenida Coelho e Campos, avenida Antônio Cabral, Terminal Mercado.

Saída - Terminal Mercado, avenida Otoniel Dória, Trav. Hélio Ribeiro, avenida Dr. Carlos Firpo, avenida Coelho e Campos.

 

Com essas alterações, a SMTT tem boas expectativas entre a relação das empresas com o órgão, além de poder dar mais opções aos usuários. "A expectativa é a de atrair novos usuários, das comunidades atendidas por essas linhas, ao sistema integrado, com o benefício de se delocar para as mais diversas partes da capital e região metropolitana pagando somente uma tarifa".

 

Segundo o Setransp, mesmo com a reclamação dos usuários da demora entre um ônibus e outro, no momento, não será possível aumentar a frota. “O setor vive uma crise que vem antes da pandemia. Sem investimentos, subsídios ou financiamentos extra tarifários, não seria possível investir numa porcentagem de frota, que hoje circula com 500 veículos.  A SMTT já trabalha junto com o Setransp com formas de ampliar e melhorar a demanda para as comunidades assistidas”, informou.

 

Contudo, o Sindicato espera que as mudanças apresentadas possam contribuir com a resolução de diversos problemas. "As empresas acreditam que as novas linhas, integradas ao sistema, poderão influenciar nisso, já que se deslocam para as mais diversas partes da capital e região metropolitana pagando somente uma tarifa”, acrescenta.

 

|Por Carol Matias e John Santana

||Foto: Divulgação/SMTT

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