Professores alegam que reajuste é abaixo do previsto pelo Ministério Público
Na manhã desta quarta-feira, 04,
o Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (Sindipema), realizou
um ato para pressionar os vereadores pela rejeição do projeto de aumento da
categoria apresentado pelo prefeito Edvaldo Nogueira. O protesto percorreu ruas
do centro da capital, com destino à Câmara de Vereadores.
Segundo o Sindipema, o valor de
5% proposto não corresponde ao previsto pelo Ministério Público e não leva em
conta a existência dos níveis iniciais da carreira. Além disso, os professores
reclamam sobre escolas com infraestruturas precárias, falta de mobília para
estudantes, salas sem professoras e professores. “Nossa mobilização para
dialogar com a comunidade escolar também continua. Todas e todos precisam
conhecer a realidade da educação pública municipal de Aracaju”, diz o
sindicato.
Procurada para falar sobre o
assunto, a Secretaria Municipal da Educação (Semed) explicou que, além do
reajuste concedido de 5% para todos os servidores, a Prefeitura Municipal de
Aracaju criou uma gratificação especial, que será paga aos profissionais do magistério
exercício e que vai variar de R$ 2.500 a R$ 4.100. Com isso, segundo a pasta,
os salários dos professores da rede municipal poderão chegar a R$ 11.874,21,
somando aos demais benefícios. "Também foi criada uma gratificação para os
gestores escolares (diretores, coordenadores e secretários escolares), que será
definida de acordo com a função exercida e com o porte da unidade de ensino de
atuação. A gratificação chega a R$ 4.500", detalha.
A Semed destacou, ainda, que
nenhum professor recebe menos do que o estabelecido por lei e que o reajuste
concedido pela Prefeitura de Aracaju aos servidores foi elaborado respeitando
os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece um
conjunto de limites de gastos com pessoal.
| Da Redação
|| Foto: Divulgação