Levantamento feito pelo Santander Brasil mostra que a renda fixa representa 39% do total da carteira em todo o Brasil e 39,5% entre os clientes sergipanos.
Assim como ocorre em todo o País,
a crescente alta nos juros está motivando os investidores sergipanos a migrar
seus investimentos para a renda fixa. De julho de 2021 a março deste ano, a
parcela investida nesta modalidade por clientes moradores de Sergipe cresceu 1
ponto percentual de 38,54% para 39,53%. Neste mesmo período, a Selic (taxa
básica do País) passou de 4,25% para atuais 12,75%. Os dados fazem parte de um
levantamento realizado pelo Santander Brasil com clientes em todo Brasil.
No Brasil, toda a parcela na
renda fixa representa em média 39% da carteira de investimentos, segundo o
estudo. São considerados os investimentos em Certificados de Depósitos
Bancários (CDB), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do
Agronegócio (LCA) e títulos públicos do Tesouro Direto.
“A renda fixa sempre teve um
protagonismo grande entre os brasileiros e, com os dois dígitos na taxa de
juros, isso fica ainda mais evidente. Esse aumento na modalidade também mostra
um apetite menor ao risco em um ano bastante desafiador para os investimentos”,
afirma Luciane Effting, superintendente executiva de Investimentos do Santander
Brasil.
Com a busca por mais segurança,
os investidores analisados em Sergipe acabaram apostando em previdência
privada, categoria que aparece como a segunda mais investida, assim como ocorre
no restante do Brasil. De acordo com o levantamento, de julho de 2021 a março
de 2022, essa parcela caiu de 26,68% para 24,57%. De janeiro a março deste ano,
a Zurich Santander Seguros e Previdência captou quase R$ 500 milhões, nos
planos de previdência entre investidores pessoa física.
Os fundos de investimento, que
nacionalmente tiveram uma queda para 24,89% em março de 2022, são o terceiro
investimento preferido dos sergipanos com 25,18%. Em julho de 2021, essas
aplicações ocupavam 26,04% da carteira dos moradores do estado.
Junto com a renda fixa, os
Certificados de Operações Estruturadas (COEs) também tiveram crescimento entre
os investidores sergipanos ano passado para este ano, crescendo mais de três em
março de 2022 do total, em média.
De acordo com a pesquisa do
Santander, a captação foi destaque, saindo de R$ 184 milhões no primeiro
trimestre do ano passado para R$ 555 milhões no mesmo período deste ano, o que
representa um crescimento extraordinário de mais de 300%.
“Num cenário de tanta incerteza,
como o atual, essas estruturas são uma oportunidade para os clientes, já que é
possível apostar na alta de um determinado índice com garantia do capital
protegido. As mais demandadas têm sido do tipo ganha-ganha, onde o cliente
acredita na valorização de um índice (como Ibovespa, S&P500 ou IPCA) e,
caso não aconteça, ele ganha um retorno fixo como 10% ao ano, por exemplo”,
afirma Luciane.
Outros investimentos
Mesmo com o avanço da renda fixa,
a renda variável não perdeu espaço, registrando avanço tanto nos investimentos
em ações quanto nos fundos imobiliários.
O mesmo ocorreu com os títulos de
crédito privado, como Debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)
e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), que também se beneficiam da
alta dos juros, e avançaram de um ano para outro entre os clientes sergipanos.
O levantamento levou em conta os
investidores do Santander em todo o País, sem considerar a caderneta de
poupança.
|Fonte: Assessoria de Comunicação
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