Com profissionais especialistas e ambientes adaptados, clínicas exclusivas para felinos ofertam atendimentos diferenciado para esses animais
Levar os pets aos veterinários
nem sempre é uma tarefa fácil. E quando se trata de felinos, a situação é ainda
mais delicada. A medicina veterinária avançou e, com isso, surgiram não só
profissionais especializados, mas também clínicas exclusivas para atendimento aos
gatos, características consideradas essenciais para quem busca o melhor para os
seus bichinhos de estimação.
Especialista em felinos, a
veterinária Candice Garcia, proprietária da Clínica Toca dos Gatos, primeira e
única em Sergipe especializada neste tipo de atendimento, conta que esses
estabelecimentos fazem com que os felinos percam a aversão de ir ao
veterinário. “O gato é uma espécie estressada, que não gosta de sair de casa,
de mudança de ambiente ou de pessoas estranhas. No local especializado, que é
calmo e tranquilo, não tem cheiro ou latido de cachorro, e ainda possui um
veterinário especialista, o gato consegue perder um pouco dessa aversão de ir à
consulta veterinária”.
Candice detalha que nos
estabelecimentos exclusivos, as presenças de um profissional especialista e de
elementos especiais no ambiente tornam mais tranquila a adaptação do felino. “O
veterinário especializado em Medicina Felina conhece todas as técnicas para que
o atendimento seja efetivo. Ele sabe como abordar ou conter um gato e como
fazer uma coleta de sangue tranquila, por exemplo, assim como utilizar e
prescrever a dosagem correta dos medicamentos. Além disso, no local
especializado, o consultório é adaptado para receber os felinos, possuindo
arranhadores, feromônios nas tomadas e nichos espalhados pelo consultório para
que o gato se sinta confortável e não entenda a consulta como um trauma”.
Cuidados com a saúde do felino
A veterinária acrescenta que além
de optar por ambientes exclusivos para os gatos, os tutores devem estar atentos
à realização de check-up regular nos bichinhos. “O gato é uma espécie que não
demonstra que está doente. Na natureza, ele não podia demonstrar que estava
doente, porque seria uma presa fácil. O gato é um predador e o felino doméstico
ainda tem muitos resquícios desses ancestrais. Muitas vezes, ele está doente e
quando vai demonstrar sintomas, infelizmente, já é tarde demais”, alerta
veterinária Candice Garcia.
A orientação da especialista é
para a realização de exames básicos, como os exames de sangue para verificar a
glicose e de hormônio para verificar a tireóide, assim como, a ultrassonografia
e, caso necessite, o raio-X. O ideal, a depender da idade do felino também é
realizar alguns exames específicos e que servem para a identificação de doenças
próprias dos felinos, como a Imunodeficiência Viral Felina (FIV) e a Leucemia
Viral Felina (Felv).
As vacinas também são essenciais
para a saúde do felino. “As vacinas devem ser tomadas todo o ano. É muito
importante estar com as vacinas e o vermífugo atualizados. As pessoas pensam
que gato de apartamento não se contamina, mas muitas vezes, o próprio tutor é
quem leva alguma coisa no sapato ou na roupa. O tutor vê um gato na rua, na
casa do vizinho ou na casa do amigo e daí passa a mão ou pega no colo. Ao
chegar em casa, ele pode transmitir alguma coisa para seu próprio gato. Daí a
importância das vacinas e do vermífugo”, aconselha a veterinária.
|Fonte e fotos: Assessoria de
Comunicação